sexta-feira, dezembro 28, 2007
quarta-feira, dezembro 26, 2007
fantas ti que
imagem: manipulação de objectos (mais ou menos quotidianos)… latas (daquelas em que os cães comem), peles, coisas da Guiné (ou por aí…) e uma campainha… em transe rítmico, passado algum tempo (pouco tempo)…manipulação de maquinetas… repetição… pequenas vozes (falsas)… “no one speaks for me”… “no one speaks for me”… “no one speaks for me”… “espaço 1999” (aparentemente)…
epílogo: … continua a soar bem... o experimental é agora vago, mas quotidiano… isso e couves
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a naked lunch: no one...
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terça-feira, dezembro 25, 2007
um coro de formigas em perigo, lá em cima o coiso aproxima-se
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garra: a naked lunch
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sexta-feira, dezembro 21, 2007
domingo, dezembro 16, 2007
trilho dormente
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sábado, dezembro 15, 2007
waiting for the...
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sexta-feira, dezembro 14, 2007
terça-feira, dezembro 11, 2007
domingo, dezembro 09, 2007
The Last Words of Hassan Sabbah (só algumas...), William Burroughs
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sexta-feira, dezembro 07, 2007
terça-feira, dezembro 04, 2007
enquanto dorme
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segunda-feira, dezembro 03, 2007
cinza
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domingo, dezembro 02, 2007
ki ta manda
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sábado, dezembro 01, 2007
no good... no bueno (velhote de chapéu)... oldguywithahat
... o velhote não é práquichamado, hoje... há alturas em que o agora é imperioso... ou as chamadas lamechices (tretas)... ou não (acaba em ão)...
... bíblico ou não (acaba em ão)... lost control... recordação (acaba em ão)... no good, no bueno... no god, no good (não é bíblico, começa em ão, mas não é bem assim...)... tears in(os) olhos... gritos... a banda sonora passou por aqui há algum tempo... mas faz-se outra invocaçÃO... wild boys, nova express...
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quinta-feira, novembro 22, 2007
phot o
foto: d.
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sem ordem, pelo menos aparente...
a luz, qb (escurinho, portanto)... uns quantos rastejantes... outros, dos chamados fofinhos (fazem ruídos, dos chamados queridos)... correm aleatoriamente... às vezes chocam, sem violência, o momento é calmo... a batida é calma (pouco batida)...
escapam-se, embalados por um (ou dois) piano.... nos... falso... os...
fica o ar... não está... mas sente-se...
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terça-feira, novembro 20, 2007
perspectiva
a infância foi tramada... habituou-se a inclinar a cabeça para trás, para ver de frente... chamavam-lhe puta convencida... tentou fita cola (azul)... chamavam-lhe puta (ainda assim, um avanço)... puta genética...
...até que um tipo mais velho, de chapéu, lhe disse "esquece lá isso, é tudo uma questão de perspectiva... arranja um capacete"...
pelo natal sobe aos telhados da baixa (pombalina) para olhar de frente para as iluminações, abaixo... rios de cores... abaixo...
habituou-se a admirar insectos e a surpreender-se com carreiros de formigas... invocações melódicas, paisagens sonoras imaginárias...
doutorou-se em geografia das mijadelas caninas...
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domingo, novembro 18, 2007
andy
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quinta-feira, novembro 15, 2007
sem título
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segunda-feira, novembro 12, 2007
cigarrinho... café...
... daí a chegar a casa com vontade de tocar (finalmente...)... o dia passou... aconchego... apeteceu-me fazer qq coisa a soar a café e cigarros... ou a pequenos prazeres em geral, dos mais simples...
...acabou por soar a Telectu... por mero acaso... acaba por depender mais da forma como se conjugam ou pedais que por influência... ultimamente sai, apenas... não me apetece pensar na coisa...
... não tem nada a ver com cigarros... acaba por ser um pequeno prazer...
... simples, automático.... como a escrita, que hoje não sai... e o pedra no charco, longe daqui... saudades pá...
...um loop, mais ou menos...
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domingo, novembro 11, 2007
fado para moebius
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domingo
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... sentado e descalço... uma caminhada, antes, por ali perto... agora a música acompanha a bebida... forte (adjectivo)...
...um par de siameses... rapaz e rapariga... louros... observam os cartazes pelas paredes, à meia luz... desejo reprimido pela impossibilidade... desmaiam em diálogos gastos... uma prostituta asiática imagina como seria...
... um velho de chapéu entra... enche a sala, silencioso... o puto ao lado parece batido nestas coisas... a cena repete-se quatro ou cinco vezes... parece haver uma mudança de cores a cada uma delas... senta-se, procura a nota no bolso esquerdo das calças (preciosismo)... agora espera... ansioso... o puto pede capilé...
... os sons do aquário enchem aquele canto... carpas japonesas e um outro que não conheço... tatuado: “... quando, daqui a umas horas, a manhã vier branca e fria, saberei eu andar? lembrar-me-ei de como se põe um pé à frente do outro? sem cair...” o poeta costumeiro... é por medo que caminho descalço... forço-me a sentir o real... e poupo uns trocos...
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domingo, novembro 04, 2007
quem és tu zé gato?
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domingo, outubro 28, 2007
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sexta-feira, outubro 26, 2007
audiência
… da audiência percebe-se a respiração… pesada, na peNUMBRA… insatisfeita, já batida nestas coisas… inCITAM… corta mais fundo… corta no pescoço… INSATISFEITA… aguardam sexo… querem mais…
PROjecções de canibalismo manhoso a camuflar corpos… sexo RETRO, setentas, ou perto disso… mudo… empalamentos mal disfarçados (o orçamento parece não dar para mais)... espancamentos a caMUFLAR corpos… sexo ainda mais retro… com bigodes e ancas largas… duas mulheres jogam ténis… uma audiência já gasta observa… uma audiência presa à IMAGEM, acompanha movimentos pouco treinados… deixa lá isso… na sala ao lado um grupo de SETE homens (já gastos) observam um peep show de FADAS… lésbicas pouco convictas (o orçamento não dá para mais...)… a humilhação não conVENCE… o agente é ele próprio uma imagem… masturbatória…
… a banda sonora é minimal… repetitiva…
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flash
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domingo, outubro 21, 2007
dow n load s
antes não... agora sim... contrários...
a celebrar a entrada dos frios e coisas húmidas... asma... uma série de variações sobre a respiração e noites mal dormidas... sobrepostas... uns quantos putos nãosesabedonde correm, transpiram húmidos... chocam de olhos abertos e boa visibilidade... pisam dentes de leite, projectos... o ar pesado, húmido, denso... perceptível nas caras e narizes (frios)... erva verde e amarela, de ranho... tudo à beira rio, quartzitos já bem rolados... velhos, perfeitos... vapores de chá de gengibre, insuficiente... e escadinhas... respirações pesadas... pele salgada a gosto, pelo desejo ácido, vale tudo... um regressar contemplativo... um albatroz entesoado... sexo, em banda desenhada... imagens... e uma baleia comum... sperm whale...
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terça-feira, outubro 16, 2007
imagens com música
alguém?
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domingo, outubro 14, 2007
to walk away, in silence
"caminha em silêncio, vira em silêncio, afasta-se em silêncio", neste caso em inglês, no original...
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quarta-feira, outubro 10, 2007
terça-feira, outubro 02, 2007
leu-se, n'A Trompa
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sexta-feira, setembro 28, 2007
love song...
sempre teve aquele buraco ali, no meio do peito. fora mesmo acusado de raquitismo (tretas). é por ali que os dedos da mão (agora acordada) se passeiam. sente as batidas, sempre fortes, ultimamente. tenta em vão que também o peso escoe. talvez com um dreno.
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solidão, saudade, qq coisa queridos defuntos (mão morta)
diz-se que saudade será uma palavra exclusivamente portuguesa. não sei se cientistas americanos já o provaram. diz-se com orgulho. alguma alegria mesmo. “somos o povo da saudade”. não vou falar de identidade/alma (aborrece-me), salto uns quantos degraus no assunto. (paf).
de facto esta saudade (solidão?) terá sido (é) o motor de umas quantas obras que me são particularmente queridas (aqui e em muitos outros lados). mas foda-se... é assim qualquer coisa de muito pesado. a saudade/solidão são isso mesmo. um peso no peito (já vimos atrás que chega por vezes ao estômago). tristeza. melancolia. angústia (palavra particularmente pesada). daí para a demência tem sido um pulinho. (paf). preferia estar com a tribo do torresmo. o cardume dos peixinhos da horta (não Horta). ou mesmo o rebanho dos alegres. devia de haver uma vacina... não... uns comprimidos...
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quinta-feira, setembro 27, 2007
isso e máxines
a coisa pode ser entendida como a desconstrução da música (frase verdadeiramente pseudo, sinto-me na obrigação de acrescentar... “ou não”).
exercício: uma máquina de escrever, antiga, emprestada, ainda não devolvida. coloca objectos metálicos (caricas por exemplo) e ovos (N.A. - pequeno objecto musical em forma de ovo, com pequenas esferas metálicas por dentro (claro). faz tssshque tssshque). sobre os braços metálicos (da máquina). escreve aleatoriamente. foca-te no som produzido, deve soar bem. fluido, de novo. capta a coisa. passa o som captado por processador(es) de efeitos (ou afins – se não tiveres esquece lá isso). é o som assim torturado (pequeno apontamento bondage) que te deve chegar aos ouvidos (normalmente irá soar a qualquer coisa aquática). tem de continuar a soar bem.
o texto assim criado é uma imitação da natureza (sem comentários, isto às vezes...)
natureza. (coisa captada de costas (mania), num espelho enferrujado, gasto. não se percebem os dentes. num fundo plano de mar. uma moreia costeira e todos os outros): sdasjforffisjdfiije932jsfd nsadflrfyhkSKASFEJD GNlLANLK Nllkdlkas dljsaaffv aflnsf v
sddasfasdg fdfdgnçklldfdg dvbkknmAllLLsmslk§o3ijjsdngllnSDGKdk dçkjdg~hskjfjjhf~k jLsJDSGFLDGGKGG KFÇSKKA SÇLLKMWOKFMGHÇKGÇÇKKMRÇWSÇÇLL sççlfkmfffkyoj twejrjrjrjkmdfknedfr weftlnnewlff welfnZ,XC ELKRN\PWIERHTJTJGNHW~RF IHSDGNFGLKNFRD
apesar de tudo gosto mais de musicar textos. mas a máquina de escrever é de facto um bom instrumento. de percussão. isso e bloooops.
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daqui a um bocado
estou farto de paisagens. aborrecem-me. apetecem-me de novo quatro paredes e uns quantos objectos. e letras que não falam de viagens, de escritores. qualquer coisa sobre peixes de rio. farto de realidade e de surrealismo. o céu não tem de ser nem azul nem amarelo (facto). as lagostas não têm de ser animais alcoólicos, sentadas ao balcão, discursos improváveis (cientistas americanos parecem tê-lo provado). os peixes vêem de facto o mundo com outros olhos, o seu mundo é diferente e os seus olhos (deles) obedecem a outras lógicas (ainda por provar). já abandonei a lógica há muito e não me apetece ser contemplativo. vou ser aluno, beber de um ou outro mestre. imitar qb. desconstrui-los até me soarem bem, a baleias. azul profundo (deep blue), mergulho sem óculos, desfocado. essa realidade é assim mesmo, desfocada, até para os peixes. mas a mim falta-moar. sonoridades subaquáticas. antes isso que pescador. e sons de pássaros. abstracto. vou construir apitos que imitam peixes. e soprar. e pisar o improvável. surpreender-me. entusiasmo auto-suficiente. auto-hipnotismo. criar um estilo.
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quarta-feira, setembro 26, 2007
baleias
herberto helder e paul auster. solidão ainda. sobre a desconstrução da palavra. até ao estado mais puro. a utopia do silêncio. não vou citar, não me apetece atalhar. de novo um caderno, mas este é meu.
de novo um exercício. um texto impenetrável, de tão denso. daqueles que levam académicos a longas masturbações lógicas. teses. um sorriso no fim. “EU percebi”. esquece lá isso. fluuuuuuuuuuuuuuuush. contemplação.
o texto mantém-se incompreensível mas dispara-te (ou cospe, menos violento, talvez. de uma ou outra maneira, não vomita). umas quantas imagens (dispara ou cospe umas quantas imagens). mentais. não importa não perceber. esquece lá isso.
tenta chegar a umas quantas palavras chave. não importa que erradas. esquece lá isso. a coisa está desconstruída na lista (minimal, se possível).
agarra na lista (agarra, relê, recorta, picota,...). mistura as palavras. desconstrói numa segunda camada. e depois noutras camadas. as que te apetecer. contemplação de novo. não caias na tentação de as organizar. esq...
a lista começa por si só a sugerir paisagens sonoras. toca-as (no sentido musical da coisa). da contemplação à intuição. sem segundas tentativas. o erro aqui não se coloca. es... podes usar as camadas que entenderes necessárias (duas ou três deverão ser suficientes. uma seria o ideal, mas é mais difícil), mas mantém a coisa fluida. fluuuuuuuuuuuush.
podes usar a repetição de forma abusiva. ou não.
a paisagem sonora que criaste é o silêncio do texto inicial. ou não é nada disso mas às vezes ajuda ter um conceito de chegada.
os meus autores soam a baleias melancólicas. não as controlo, cantam prati. mas acho que estou praivirado.
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segunda-feira, setembro 24, 2007
passos (coiso...)
o peso chega a ser insuportável... como aquelas dores, não muito fortes... das que moem, permanentes... imperfeitas.
experiência:
coiso escolhe uma ilha. pequena, longe o suficiente. daquelas em que nos apercebemos que estamos ali. marca um quarto, dos antigos, sem grandes distracções. permite-se a alguns livros na bagagem. sabe ler.
(a experiência deve ser conduzida no mais puro estado de lucidez.) – este parêntesis tem a mania. a frase, leva-a num pequeno caderno, dáguarelas.
o peso surge por si só. ainda assim, poderá ser potenciado de forma significativa: recorda-te dos momentos passados com ela. concentra-te no sonho que nunca vais viver. na doença, se for o caso. recorda os que te foram próximos e já morreram. tenta escolher um (o mais pesado), e concentra-te por aí. esta será a segunda frase do caderno, mas só aparece mais tarde. não fosse testemunha pouco interessada, lembrá-lo-ia que outra estratégia poderia passar pelo estímulo de uma fobia (as fobias são uma chatice...)
não procures eventuais distracções locais. tenta não dialogar. podes caminhar. (frase três. as que se seguem continuam a estar por ordem, no caderno, com uns quantos borrões a negro, pelo meio, sem ordem aparente – há que não arrumar demasiado as coisas, exercício inútil).
frase: não vale a pena estimular o pensamento lógico. não tentes perceber sentidos, afasta-te de espiritualismos. podes ser contemplativo. estimula raciocínios paranóicos (????).
frase: aproveita o estado mental para criar. passados alguns dias estarás capaz de criar ambientes abstractos impenetráveis, com toques de demência aguda. dedica-os aos que te são inacessíveis. (pessoalmente considero isto das dedicatórias uma bela treta... a criação é um acto e um produto – ponto).
frase: não deverá demorar muito tempo até que o peso se torne insuportável, constante. a coisa concentra-se no aparelho respiratório e digestivo (termos técnicos). pensas arrancar tudo com uma colher ferrugenta. um corpo mais leve, um buraco por ali (o coiso fez a bagagem à pressa, esqueceu a colher. tenta sem sucesso envelhecer uma, de aço inoxidável manhoso). – nota: não percebo nada disto.
epílogo
por estas alturas o peso passa a episódios esporádicos. as ideias mais arrumadas. fazes as malas e regressas. solitário na mesma. mais leve. assobias paisagens sonoras que desconheces.
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domingo, setembro 23, 2007
da fluidez
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é proibido fumar no quarto
fumo na casa de banho. coiso sentado, escondido (as melgas que me vão lixar a noite, por ali). olhos no (do) espelho. não deixa de ser estranho, observam-me (“passo demasiado tempo sozinho”, pensa, em voz alta. sorri). “estás bem?” “não, nada. sei lá. não me apetece pensar nisso agora. deixa-me.”
não percebo porque dizias que são amarelos. não conheço ninguém de olhos amarelos. só algumas espécies de aves. se fosse pássaro seria ganso patola. com patas azuis.
flash: (imagem) um ninho numa gaiola dourada. um pequeno porco exercita-se numa gaiola. sorri. sua. coiso gosta de porcos. animais sociáveis e inteligentes. quase sempre desvalorizados. saber. algumas espécies de animais acasalam para a vida. não me lembro quais. aves acho. talvez das que não migram. daquelas de ninhos engenhosos.
flash: “ficaste na mó de cima”... a expressão é injusta para a mó de baixo. as duas complementam-se. encaixam na imperfeição, é assim que são mós. c. (abreviatura de coiso) gosta de imperfeições. (dentes imperfeitos, encavalitados, rebeldes mas funcionais).
imagem do tipo de olhos amarelos. descalço sobre um telhado de vidro. imagina o céu a entrar-te (te, outro tipo) pelo quarto abaixo (o céu fica quase sempre por cima) enquanto bates uma pívia solitária. constelações de esperma morto piscam o olho à ursa menor. o alivio é breve. mas isso há-de ser passado...
noutro plano, o dos olhos amarelos continua a imaginar-te (nova quase personagem, fêmea). deitada. uma colcha aos quadrados (indecifráveis). cola-se. o encaixe é imperfeito (mas funcional). adormece, com facilidade.
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quarta-feira, setembro 05, 2007
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... quero dormir com um vapor lilás imenso e transparente e entorpecer-me a memória. al berto
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sexta-feira, agosto 31, 2007
quinta-feira, agosto 30, 2007
pérolas - Telectu
... pensei criar um novo bloco, qq parecida com um top+ das coisas que vou ouvindo por aí...
os Telectu não se enquadram bem na coisa: não são desconhecidos e, desde os inícios dos anos 80 assumem-se como um dos projectos musicais de referência dentro desta área... virtuosos, inventivos e geniais... vitor rua e jorge lima barreto... texturas musicais com melodias improváveis (mas fortes)... cruzam a sua música com outras formas de expressão (vídeo, instalações,...)...
a ouvir, por aqui
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quarta-feira, agosto 29, 2007
aenigmaplasme e madame P
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terça-feira, agosto 28, 2007
segunda-feira, agosto 27, 2007
o tempo está bom. o ar deste fim de tarde cheira a archosa e a tantrela*
* moebius
plano, imóvel (nat. morta)
uma pedra com um peso em cima
o realizador, num plano, imóvel (nat. morta) demonstra a verdadeira natureza da pedra... quarzito lascado, criado num outro plano (não lugar, hoje é esgoto)... vítima de umas quantas fugas para a frente (invernos rigorosos) é hoje um indivíduo (pedra) disfuncional - a evitar, demasiados adjectivos.
a paisagem sonora é: ansiosa, pesada (conseguindo aproximar-se de alguma melancolia, mas assumindo uma tristeza profunda) e cínica... a gravar em berlim, usando a estátua e um metalofone...
o peso é isso mesmo... mas nunca se percebe porque está ali... é denso, pesado... e sempre que observado sente-se um efeito desinteressante...
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domingo, agosto 12, 2007
please imagine an explosion on a ship
à procura de vozes ainda...
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